Olá, Perdidos! Você percebeu que dia é hoje? Isso mesmo. É o dia de não sair de casa, não passar por debaixo de escadas, não derrubar sal, não quebrar espelhos, não abrir o guarda-chuva dentro de casa e não encontrar um gato preto atravessando o caminho porque senão eu levo pra casa. Hahahaha! Isso mesmo. Hoje é Sexta-Feira 13.
A Sexta-Feira 13 é o dia mais amaldiçoado de todo calendário para muita gente por aí. Dia em que se alguma coisa pode dar errado, não se surpreenda, pois, dará. Bate na madeira três vezes! Em 2023 só haverá mais uma sexta de azar e acontecerá em outubro. Mês sugestivo, não é mesmo? Claro, é o Mês das Bruxas.
Reparou que se o mês começa num domingo, haverá uma sexta-feira de número 13? Fica a dica. Ei?!?! Qual é? Sei que você está verificando no calendário o que eu disse. Satisfeito agora?!
Para passar o dia rapidinho resolvi indicar uns contos assustadores (todos com resenhas no blog).
A Pata do Macaco (W.W. Jacobs) – um conto sobrenatural publicado em 1902. Um clássico do terror que continua nos arrepiando e que nos faz pensar que o mais inocente dos desejos pode ser extremamente perigoso. Resenha aqui.
– Joguei-a no fogo. Se você a pegou, não me culpe pelo que acontecer. Seja um homem sensato e lance a pata novamente ao fogo.
O Baile da Morte Vermelha (Edgar Allan Poe) – claro que Poe não poderia ficar de fora dessa lista com o conto publicado em 1842, conhecido também como A Máscara da Morte Vermelha. Um baile de máscaras acontece no castelo do rei enquanto o povo do lado de fora sucumbe a uma praga. Resenha aqui.
pois a noite desvanecia; e fluía uma luz rubra pelas vidraças cor de sangue; e a escuridão das tapeçarias sombrias provocava temor.
O Homem que Adorava Flores (Stephen King) – outro que não podia faltar era o Rei do Terror. Publicado pela primeira vez em 1977 este inocente conto nos mostra um homem passeando alegremente pelas ruas de Nova York indo ao encontro de sua amada. Resenha aqui.
na primavera todos podem ficar bonitos... se estão indo às pressas encontrar a pessoa dos seus sonhos para jantar e talvez dançar em seguida.
Venha Ver o Pôr do Sol (Lygia Fagundes Telles) – com inspiração em Poe, o conto de 1964 mostra um rapaz se encontrando com sua ex-namorada para que ela visse “o pôr do sol mais lindo do mundo”. Resenha aqui.
– Ver o pôr do sol? Ah, meu Deus... Fabuloso, fabuloso! Me implora um último encontro, me atormenta dias seguidos, me faz vir de longe para esta buraqueira, só mais uma vez, só mais uma! E para quê? Para ver o pôr do sol num cemitério.
Ar Frio (H.P. Lovecraft) – publicado em 1928, Lovecraft explica o motivo de seu protagonista ficar aterrorizado pelo mais leve sopro de ar frio. Brrrr! Resenha aqui.
um dia poderia ensinar-me a viver – ou pelo menos a desfrutar de uma existência consciente – mesmo sem coração!
O Horla (Guy de Maupassant) – com sua versão definitiva sendo publicado em 1887 somos apresentados a um homem aterrorizado por aquilo que não consegue ver e muito menos entender. Resenha aqui.
Ele veio, o... o... como se chama... o... parece que ele me grita o seu nome, e não o ouço...o... sim, ele grita... Eu escuto... não posso, repete... o... Horla... Eu ouvi... o Horla... é ele... o Horla... ele veio!...
O Vampiro (John William Polidori) – claro que também não podia faltar um vampiro na lista, né? Afinal é o conto que popularizou em 1819 o estereótipo da criatura sanguessuga que se apresenta na narrativa como Lord Ruthven: chique, sedutor e amoral. Resenha aqui.
Descreveram o local como um antro de vampiros, que estes reservavam para suas orgias noturnas, e tentaram impressioná-lo com a possibilidade de as piores maldições caírem sobre quem ousasse invadir aqueles domínios.
Espalhe uns cristais pela casa para atrair energias positivas e coloque umas velas brancas para abrir seus caminhos e purificar o ambiente. Acomode-se e divirta-se com os contos. Boa leitura!
E antes de mais nada e depois de tudo isso, devo lembrar que...
Gato Preto não dá azar. Azar mesmo é cruzar com um humano ignorante.
E se um gato preto cruzar seu caminho, adote-o!
NÃO MALTRATE OS ANIMAIS!
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“Fiz a escalada da montanha da vida removendo pedras e plantando flores.” – Cora Coralina.
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