Olá, Perdidos! 🎵 Love is in the air 🎵. Hoje, dia 12 de junho, é o Dia dos Namorados. Nada melhor do que comemorar a data com alguns dos casais mais famosos da literatura.
E como diz um pouco mais à frente na música de Paul Young, “o Amor está no ar... e está lá, quando olho em seus olhos”. O que seria da literatura sem o amor, o desprezo e o ódio? Sem os conflitos vividos pelos casais apaixonados não teríamos obras primorosas e imortais e por isso lembradas até hoje. Claro que nem todas as histórias de amor têm um final feliz. Do “Era uma vez...” até o “E viveram felizes para sempre...” o que realmente importa é a plenitude desse amor com todas as suas atribulações.
Do amor profundo à obsessão total, eis alguns casais que se tornaram ícones do amor na literatura.
Romeu e Julieta – nenhuma lista que se preze pode deixar esse famoso casal de fora. A tragédia Romeu e Julieta de William Shakespeare conta a história dos jovens italianos, pertencentes a famílias rivais de Verona, que se apaixonam perdidamente. Desafiando as tradições e diante da impossibilidade de permanecerem juntos, o casal encontra na morte a resposta para seu amor arrebatador.
A despedida é dor tão doce que ficarei aqui te dizendo boa noite até que seja dia.
William Shakespeare (Romeu e Julieta)
Tristão e Isolda – uma lenda celta, anterior a tragédia dos amantes de Verona, conta a história do bravo Tristão e da bela rainha Isolda, que, acidentalmente, bebem uma poção do amor e se apaixonam de forma avassaladora. No livro O Romance De Tristão E Isolda Joseph Bédier reuniu textos antigos para reviver a história desse amor clandestino que luta contra tudo e todos até a morte.
Os amantes não podiam viver nem morrer um sem o outro. Separados, não era a vida, nem a morte, mas a vida e a morte ao mesmo tempo.
Joseph Bédier (O romance de Tristão e Isolda)
Catherine e Heathcliff – os protagonistas sentem uma paixão devastadora que vai levar todos ao fundo do poço. Eles não chegam a ser exatamente um casal e quando Emily Brontë escreveu seu único romance O Morro Dos Ventos Uivantes era uma época em que nenhum leitor estava preparado para encarar a história de amor mais forte que a vida e que não via fronteiras na morte e seu olhar obscuro dos sentimentos. Adoro essa história.
Seja qual for a substância da alma, a minha e a dele são a mesma.
Emily Brontë (O Morro dos Ventos Uivantes)
Shamira e Ablon – a feiticeira de En-Dor e o general querubim renegado se apaixonaram num tempo em que a mítica Torre de Babel estava sendo construída. Em A Batalha Do Apocalipse, de Eduardo Spohr, mulher e anjo vivem um amor platônico no decorrer de várias eras que só poderá ser consumado quando o guerreiro completar sua demanda na batalha final entre o Céu e o Inferno. Muita aventura e cumplicidade acompanham esse casal adoravelmente incrível que eu amo.
– Quando quiser um beijo de verdade, deverá toma-lo – disse a mulher, sedutora. Seu charme era ardente, irresistível.
[...]
– Haverá um dia em que as trevas dissiparão, feiticeira. E aí teremos nosso tempo.
Eduardo Spohr (A Batalha do Apocalipse)
Tommy e Tuppence – Tommy Beresford e Prudence Tuppence formam um casal de detetives que logo na primeira aventura, O Adversário Secreto, se apaixonam e se casam. A Rainha do Crime, Agatha Christie, não podia ficar fora dessa lista. Ela escreveu apenas cinco aventuras com o casal que, incrivelmente, sentem os anos passarem entre uma história e outra. Tuppence, com sua imaginação e audácia (o que lembra bastante a autora), e Tommy, mais prático do que sua companheira, formam a dupla perfeita. É diversão garantida.
– Sim, tentamos todos os métodos ortodoxos. Mas suponha que agora experimentemos métodos não convencionais. Tommy sejamos aventureiros!
Agatha Christie (Adversário Secreto)
R2D2 e C3PO – se você acha que estou louca e eles não são um casal, então precisa ler (ou assistir) Star Wars ou Guerra Nas Estrelas. Os dois vivem às turras e discutindo, se insultando, dando um tempo, mas, mesmo sem admitirem, não vivem um sem o outro. Embora um seja corajoso e humilde e o outro cauteloso e altivo, o amor e a amizade que sentem vai além da diferença anatômica, de caráter ou do fato de serem androides (os mais importantes da Galáxia, diga-se de passagem!). A preocupação é legítima e os dois se completam.
– Cuide bem do mestre Luke. E cuide-se você também.
R2 assobiou e apitou um adeus.
[...]
Se alguém o visse, poderia até dizer que C3PO estava triste, mas não era a primeira vez que ele deixara uma gota de óleo encher seus sensores ópticos.
George Lucas, Donald F. Glut e James Kahn (Star Wars – A Trilogia)
Qual o seu casal preferido? Me conta.
É claro que há vários outros casais incríveis na literatura, mas fica para outro post. Até lá!
FELIZ DIA DOS NAMORADOS!
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