Há muito, muito tempo, na noite de Natal, existiam três árvores esplendorosas junto do presépio: uma tamareira, uma oliveira e um pinheiro.
Ao verem o Menino Jesus nascer, as três árvores quiseram logo oferecer-lhe um presente. A oliveira foi a primeira a oferecer, dando ao Menino Jesus as suas azeitonas. A tamareira, logo a seguir, ofereceu-lhe as suas doces tâmaras. Mas o pinheiro, coitado, como não tinha nada para oferecer, ficou muito infeliz.
As estrelas que brilhavam no céu, vendo a tristeza do pinheiro, que nada tinha para dar ao Menino Jesus, decidiram descer e pousar sobre os seus galhos, iluminando e enfeitando o pinheiro. Quando isto aconteceu, o Menino Jesus olhou para o pinheiro, levantou os braços e sorriu!
Reza a lenda que foi assim que o pinheiro – sempre enfeitado com luzes – foi eleito a árvore típica de Natal.
AUTOR
Molière, pseudônimo de Jean-Baptiste Poquelin, nasceu em 15 de janeiro de 1622, em Paris, França.
Foi um dramaturgo francês considerado o mais talentoso escritor de peças de teatro da comédia francesa. Por ter nascido em uma família rica, recebeu uma educação privilegiada. Estudou no Colégio Jesuíta de Clermont e desde cedo se interessou por literatura e filosofia.
Em 1643, aos 21 anos, começou a fazer teatro. Atuou como ator, diretor e autor na Companhia L''Illustre Théâtre que ajudou a fundar e que se apresentava na capital e pelo interior da França.
Em 1658, retornou a Paris e participou de apresentações no Louvre, onde fez sucesso com o público jovem e com o rei Luís XIV ao satirizar no palco alguns de seus adversários religiosos.
É considerado o fundador indireto da Comédie-Française.
Suas obras criticavam a hipocrisia e as convenções sociais repressoras, a crendice dos beatos e a presunção do médico, do fidalgo e do burguês. Molière tratava da natureza humana em suas comédias, revelando o lado cômico e melancólico de suas atitudes e crenças.
De 1660 até a sua morte escreveu 28 peças, entre elas estão suas obras-primas: Escola de Mulheres (1662), Tartufo (1664), O Avarento (1668), O Burguês Fidalgo (1670) e O Doente Imaginário (1673).
Foi, justamente enquanto representava no palco o protagonista de sua última obra, O Doente Imaginário (Le Malade imaginair), que ele sofreu um repentino colapso e morreu poucas horas depois, em sua casa de Paris. Era 17 de janeiro de 1673, pouco depois de ter completado 51 anos.
Por ser ator comediante e, portanto, repudiado pelo clero não recebeu os últimos sacramentos e foi impedido de ser enterrado em solo sagrado. Hoje, descansa no Cemitério do Père-Lachaise, o maior cemitério de Paris e um dos mais famosos do mundo.
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