Seguindo Na Estrada De Tijolos Amarelos Até “O Mágico De Oz”



Olá, Perdidos! É sendo carregada por um ciclone que Dorothy, a jovem garotinha do Kansas, e seu cachorro Totó começam sua grande aventura pelo mundo cheio de magia de Oz. Publicado em 1900, “O Mágico de Oz”, de L. Frank Baum, se tornou um clássico da literatura infantil atemporal, encantando leitores de todas as idades. 

Dorothy é uma órfã que vive com seus tios em uma casa modesta no Kansas, zona rural no centro-oeste dos Estados Unidos. Um dia, que tinha tudo para ser extremamente normal e pacato, os Ventos do Norte e do Sul se encontram e, em meio a um ciclone, a casa rodopia, sobe no ar, e ela e seu cachorrinho Totó que se protegiam dentro da casa são levados até uma terra estranha, um reino encantado chamado de Terra de Oz





Em Oz, ela já chega como heroína quando a casa cai bem em cima da Bruxa Malvada do Leste, matando-a e libertando o povo daquela região que era escravo da bruxa. Mas, logo após os agradecimentos pela façanha, ela embarca em uma jornada épica em sua busca para voltar para casa e para sua tia Em. 


Nenhum lugar é tão bom quanto a nossa própria casa. 


Pelo caminho, conhece personagens inesquecíveis, como o Espantalho que anseia por um cérebro, o Homem de Lata que deseja um coração e o Leão Covarde que está em busca de coragem. Todos se unem para ir, através da estrada de tijolos amarelos, até a verdejante Cidade das Esmeraldas e fazer seus pedidos ao Mágico de Oz, o Grande e Terrível, o único capaz de dar a eles o que buscam com ansiedade. 


O cérebro é a única coisa que vale a pena mesmo neste mundo, não importa se você é homem ou se é corvo. 


Mas, como toda boa história, o caminho é cheio de obstáculos. Eles enfrentam macacos voadores (sim, você leu certo!), bruxas com um gosto questionável por moda e até mesmo a própria dúvida sobre suas capacidades. E é, justamente, a longa caminhada que transforma os companheiros em uma equipe extraordinária, incluindo Totó, é claro. 


Só que ninguém pode amar uma pessoa sem coração, e agora estou decidido a pedir a Oz que me dê um. 


Esse mundo de fantasia de Oz é vívido, mágico e cheio de cor, bem diferente da pradaria cinza a qual Dorothy está acostumada a ver na fazenda dos tios. Um mundo onde estradas são feitas de tijolos amarelos e sapatos brilham mais que diamantes. As criaturas de Oz são fantásticas, suas personagens deslumbrantes e seus perigos emocionantes. 





Dorothy me encantou por ser uma garotinha com uma determinação de ferro (e sapatos igualmente impressionantes) que não se deixa abalar. Ela é direta, forte e decidida, meiga e corajosa, cheia de bondade, compaixão e empatia, mas sem nunca esquecer sua meta: voltar para sua casa no Kansas, ou melhor, voltar para os braços de sua tia Em. 


A vida é uma coisa simplesmente insuportável quando não se tem um pingo de coragem. 


A narrativa envolvente desde o início da leitura explora temas universais como amizade, comprometimento, perseverança, autodescoberta e, mais do que tudo, a crença em si mesmo. Uma irônica busca por algo que já possuem, mas que não percebem por falta de autoconfiança. 

No fim das contas, a verdadeira magia está nas jornadas que trilhamos e com quem as trilhamos e nas descobertas que fazemos sobre nós mesmos. E, claro, em um bom par de sapatos cintilantes e mágicos. 


– Faz muitos anos que ninguém me pede para ver Oz – ele disse, balançando a cabeça, perplexo. – Ele é poderoso e terrível, e se vocês vieram aqui por causa de alguma bobagem ou de alguma missão inútil para atrapalhar as sábias reflexões do Grande Oz, ele vai ficar furioso e destruir vocês em um segundo. 


O caminho percorrido por Dorothy, com seus novos sapatos prateados adquiridos como espólio de guerra por ter matado a Bruxa Malvada do Leste, com problemas sérios com casas caindo do céu, e seus novos amigos é cheio de desafios e aprendizados. Tá bom... muita coisa é previsível, mas o que vale é que as mensagens positivas do livro tornam a leitura leve e muito divertida. Não podemos esquecer que quando se trata de “O Mágico de Oz”, a palavra “tedioso” não faz parte do vocabulário. E a adaptação cinematográfica de 1939, estrelada por Judy Garland, na tela com sapatos vermelhos, popularizou ainda mais a narrativa. Um clássico para ler e depois assistir no streaming. 




 FICHA TÉCNICA 


Título: O Mágico de Oz
Título Original: The Wonderful Wizard of Oz 
Autor: L. Frank Baum 
Ano: 2023 
Páginas: 280 
Editora: Antofágica 
Gênero: Literatura Fantástica (infantil) 
Tradutor: Davi Boaventura 
Ilustrador: Arnaldo Baptista 
Ilustrador Original: W. W. Denslow 


Conhecendo um pouco mais L. Frank Baum 






Lyman Frank Baum, ou L. Frank Baum, como preferia de ser chamado, pois não gostava do nome Lyman, nasceu em Chittenango, Nova York (Estados Unidos) em 1856. Sétimo filho de nove irmãos, aos doze anos foi mandado para uma escola militar, porém não se adaptou à rigidez do sistema educacional e saiu após de dois anos.

Foi escritor, editor, ator, roteirista e produtor de cinema. É o criador de um dos livros mais lidos na literatura americana infantil: O Mágico de Oz, o primeiro livro de uma série de quatorze relatando aventuras fantásticas na Terra de Oz. Esse livro ficou no topo dos livros mais vendidos durante dois anos. Foi lançado em 1900 e é considerado o primeiro conto de fadas americano.

Baum fez uso de vários pseudônimos para alguns de seus livros não relacionados ao mundo de Oz, como Edith Van Dyne, Schuyler Staunton e Laura Bancroft, entre outros.

Excluindo Oz, ao todo foram 41 romances, 83 contos, mais de 200 poemas e pelo menos 42 roteiros. Embora tenha feito inúmeras tentativas de levar suas obras ao palco e à tela, a adaptação de 1939 do Mágico de Oz aconteceu após a sua morte e tornou-se um marco do cinema do século XX

Após um derrame, morreu em Hollywood, na Califórnia, Estados Unidos, em 5 de maio de 1919 com 63 anos de idade.

Seu último livro de Oz, Glinda de Oz, foi publicado em 1920, um ano após sua morte. A série Oz foi continuada por outros autores, em especial Ruth Plumly Thompson, que escreveu mais vinte e um livros. 


 


Até a próxima! 
Beijos mil! :-) 

Criss 








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