Dia Da Ficção Científica Brasileira

Olá, Perdidos! Hoje, dia 11 de dezembro, é comemorado o Dia da Ficção Científica Brasileira. Sim! Habemus Ficção Científica, sim senhor. E das melhores, fiquem sabendo. 

Sou uma entusiasta do gênero e as pesquisas que faço só aumentam a minha vontade de conhecer cada vez mais os primeiros anos da Ficção Científica no Brasil e em outros países também. Aprender é sempre maravilhoso! 






Para você ter uma ideia, um dos precursores do gênero por nossas terras foi nada mais nada menos que Machado de Assis, com o conto O Imortal, de 1882 (já tem resenha no blog). Outros célebres autores brasileiros também contribuíram com seus contos como: Joaquim Manuel de Macedo com O Fim do Mundo (1857), Aluísio Azevedo com Demônios (1893) e Lima Barreto com A Nova Califórnia (1911), embora só tenham sido reconhecidos como Ficção Científica alguns anos mais tarde. Em sua época eram simples romances científicos

O autor Augusto Emílio Zaluar, português naturalizado brasileiro, publicou a primeira obra de Ficção Científica escrita no Brasil em 1875, O Doutor Benignus

A utopia Zanzalá foi a primeira obra verdadeiramente brasileira de Ficção Científica, escrita por Afonso Schmidt, em 1928, e que se passa no ano 2028 (estamos quase lá!). O nome Zanzalá significa “flor de Deus” em árabe, e se refere as flores Aleluias que nascem na Serra do Mar. 

Contudo, quem realmente popularizou a Ficção Científica no Brasil foi Jeronymo Monteiro, jornalista e escritor, que foi editor da revista Magazine de Ficção Científica; idealizador de séries de rádio de ação no país com o seu As Aventuras de Dick Peter (1937), o primeiro detetive brasileiro cuja trama de ficção científica se mistura com uma narrativa policial; e fundou a Sociedade Brasileira de Ficção Científica, em 1964. 

As Aventuras de Dick Peter fez tanto sucesso que virou livro. Foram 15 edições publicadas usando o pseudônimo de Ronnie Wells. Depois, em 1947, se transformou em tirinhas desenhadas por Abílio Corrêa no jornal Diário da Noite. E, finalmente, assinado pelo próprio Jeronymo, em 1952, se tornou uma história em quadrinhos (HQ), desenhada por Jayme Cortez e com roteiro de Syllas Roberg. 

Os autores Jeronymo Monteiro, Afonso Schmidt, Gastão Cruls, Menotti del Picchia e outros da época estavam fora da curva ao criar algo novo, com sabor tropical, tentando deixar de lado as influências e tendências de autores estrangeiros consagrados. Algo bem difícil. 

Jeronymo se especializou em escrever Ficção Científica, criando regras e métodos em um universo literário que procurava formar um público específico que só cresceu desde então. É considerado o Pai da Ficção Científica Brasileira

A partir de 2016, o dia de seu nascimento, 11 de dezembro, se tornou o Dia da Ficção Científica Brasileira



Doe livros, presenteie livros ou, apenas, indique livros. 
Incentive a leitura! 


Abra um Livro. Vire as páginas. 
Leia Ficção Científica! 







FELIZ DIA DA FICÇÃO BRASILEIRA! 




Até a próxima! 
Beijos mil! :-) 

Criss 





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