Olá, Perdidos! Hoje, dia 30 de janeiro, é o Dia do Quadrinho Nacional! Eu amo histórias em quadrinhos ou gibis ou HQ’s. Costumava ler, e se cair nas minhas mãos ainda leio, Mickey, Donald, Patinhas, X-Men, Batman... e, é claro, A Turma da Mônica com suas aventuras e seus personagens sempre antenados e representativos.
As Histórias em Quadrinhos são um tipo de leitura que mescla elementos visuais com textos, criando uma sequência de cenas que formam um enredo, normalmente cheio de aventura. Na maioria das vezes, são o primeiro contato da criança com o mundo da leitura. Sua forma lúdica, colorida e cheia de desenhos incentiva os pequenos a se tornarem leitores.
Mas...
Você sabia que o Brasil é um pioneiro na publicação desse tipo de linguagem? Isso mesmo. Foi em 1866 que Angelo Agostini, artista gráfico e cartunista italiano radicado no Brasil, publicou seus desenhos e charges no Cabrião, jornal de São Paulo lançado por ele e que circulava aos domingos e usava a caricatura como crítica política.
Aí você se pergunta... Por que comemorar no dia 30 de janeiro? Foi Agostini que criou aquela que seria considerada a primeira História em Quadrinhos brasileira e uma das mais antigas do mundo: As Aventuras de Nhô Quim ou Impressões de Uma Viagem à Corte. A história começou a ser publicada no Jornal Vida Fluminense (Rio de Janeiro) em 30 de janeiro de 1869 e a cada semana mostrava o caipira Nhô Quim em sua viagem de Minas Gerais para a corte no Rio de Janeiro.
O artista também foi homenageado e prestigiado pela Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo (AQC-ESP) que decidiu em 1984 criar uma premiação de HQ’s com seu nome, o Prêmio Angelo Agostini. Um prêmio destinado aos talentosos artistas brasileiros que criam e produzem quadrinhos.
Entretanto, a primeiríssima revista em quadrinhos no Brasil foi lançada em 11 de outubro de 1905 e se chamava Tico-Tico.
Anos se passaram e foi A Turma da Mônica, criada em 1963 por Mauricio de Sousa, que impulsionou o interesse da garotada brasileira pelas HQ’s nacionais.
Confira a resenha: Aprendendo Com “Mauricio, A História Que Não Está No Gibi”.
As Histórias em Quadrinhos são tão importantes que ganharam o status de nona arte. Afinal, elas usam várias linguagens e gêneros que educam, informam, criticam e divertem seus usuários. com seus balões de sussurro, grito, fala, pensamento, sonho e mensagem eletrônica juntamente com os sons de Blábláblá, Snif snif, Buuum, Tic-tac, Glub glub e Zzzzz tornaram-se relevantes formas de expressão.
Contudo, se você acha que isso é coisa para crianças (Aff!), pode ler algumas Graphic Novels que são as HQ’s destinadas ao público mais adulto e com narrativas mais longas e mais elaboradas.
Fica de boa e divirta-se. Não há idade para ler quadrinhos. Leia e indique uma HQ. Perpetue essa arte! Boas leituras!
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