Olá, Perdidos! Hoje é o Dia Mundial do Rock. Ou não. Na verdade, o dia mundial do Rock não tem nada de mundial. Mas... como assim? Não entendeu? Vou explicar.
Depois do megaconcerto Live Aid, lá em meados da década 1980, organizado pelo escocês Midge Ure e o cantor inglês Bob Geldof em prol do fim da fome na Etiópia, Phil Collins, um dos diversos participantes do evento, empolgado com sua apresentação, declarou sua vontade de que aquele dia ficasse registrado para sempre e que fosse considerado o Dia Mundial do Rock. O dia era 13 de julho de 1985.
Infelizmente, roqueiros, músicos, headbangers e a mídia em geral não “compraram” essa ideia, assim, o Dia Mundial de Rock não passou de uma vontade e não vingou, a não ser no Brasil e na Argentina. O que é uma pena.
Phil Collins, o superastro pop, que começou sua carreira como baterista e depois vocalista do grupo Genesis, banda britânica de rock progressivo, não era considerado uma voz ativa do rock e talvez por isso não tenha conseguido fazer a cabeça de metaleiros, punks, góticos, roqueiros & cia. A ideia foi legal, mas ninguém se interessou.
No Brasil, devido a influência de duas rádios que tocavam rock, a 89 FM e a 97 FM, a data comemorativa tornou-se popular. VIVA! Um dia inteirinho com uma programação feita especialmente para a celebração do Rock.
Se não tem o hábito de ouvir rádio, não faz mal. Estamos na era dos aplicativos de celulares e os apps de música streaming para smartphones, como Deezer e Spotify, possuem uma variedade enorme de playlists para satisfazer o roqueiro dentro de você. Independentemente do estilo que mais aprecie. Clássico, progressivo, alternativo, psicodélico, industrial, glam, hard, heavy metal, indie, garage, grunge e muito mais.
É rock na veia, irmão!
Para homenagear a data, nada melhor do que matar a curiosidade que temos sobre alguns ídolos do rock que mudaram e marcaram gerações com suas músicas. Um pouco de fofoca nunca é demais... escolha um rock poderoso e liga o som.
A dica é O Livro dos Mortos do Rock, de David Comfort (The Rock & Roll Book of the Dead), da Editora Aleph. Com “Revelações sobre a vida e a morte de sete lendas do ROCK’N’ROLL”, como está escrito no subtítulo do livro. E inclui fotos raras! Não dá para passar batido por ele, né?
David Comfort é um ex-músico de rock norte-americano. Ele passou mais de 30 anos estudando o gênero musical, principalmente os pioneiros revolucionários do rock e aqueles que acreditavam em seu destino, nos anos 1960. É autor bem-sucedido de 3 livros de não-ficção e seus textos já apareceram em várias revistas, como Eclectic Literary Forum e Pacific Review. Recebeu vários prêmios literários e foi indicado para tantos outros.
Sinopse e Frases tiradas do livro:
O Livro dos Mortos do Rock é a primeira obra a comparar em profundidade as vidas conturbadas e as mortes trágicas dos sete maiores ícones do rock ‘n’ roll: Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morisson (The Doors), Elvis Presley, John Lennon (The Beatles), Kurt Cobain (Nirvana) e Jerry Garcia (Grateful Dead).
A genialidade desses astros foi a chave para a sua autodestruição. Suas mortes tiveram muito em comum e, para surpresa de todos, também suas vidas. Da infância solitária, arruinada por perdas irreparáveis, às músicas e atitudes que revolucionaram uma época e quebraram paradigmas, David Comfort refaz o caminho que levou as sete lendas do rock a encontrar um fim precoce, trágico e suspeito.
Carismáticos e talentosos, mas isolados e cheios de conflitos, eles não foram exatamente os ídolos que pensávamos conhecer.
Para além do seu talento excepcional, este livro revela o lado humano e dramático desses sete ícones do rock. É uma jornada frenética ao outro lado da fama; às fantásticas histórias de inquietação e excessos que culminaram em suas mortes prematuras e os elevaram à imortalidade.
– Se eu sou Deus, quem, caralhos, é ele? (Célebre indagação atribuída a Eric Clapton, após assistir a uma apresentação de Hendrix na década de 60).
– A morte só vai acontecer uma vez. Não quero perder, afirmou o mítico Jim Morrison, do The Doors.
Gostaram da dica?
Volume no máximo! O que importa é comemorar a existência do Rock. E não existe frase que explique melhor esse sentimento do que “it’s only rock’n’roll but I like it”. Aumenta que isso aí é Rock’n’Roll!
13 DE JULHO
FELIZ DIA MUNDIAL DO ROCK!
Doe livros, presenteie livros ou, apenas, indique livros.
Incentive a leitura!
Incentive a leitura!
Até a próxima!
Beijos mil! :-)
Criss
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Beijos mil! :-)