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Um Brinde Ao Dia Do Vampiro Com Alguns Livros

Olá, Perdidos! No dia 13 de agosto é comemorado o Dia do Vampiro. É isso mesmo. Um dia para deixar os sorumbáticos amantes dos chupadores de sangue ligeiramente embriagados de contentamento. 






Sabemos que Vampiros, esses seres que se alimentam da essência vital dos seres vivos, isto é, se alimentam de sangue, existem em diversas culturas e originaram-se em tempos remotos há muito esquecidos. São personagens de lendas e do folclore que se popularizaram em vários países da Europa Ocidental e suas histórias se espalharam pelo mundo imputando terror e medo ao coração das pessoas. 

A data foi idealizada pela cineasta, atriz e escritora Liz Marins, conhecida pela sua personagem Liz Vamp e por ser filha de José Mojica Marins, o Zé de Caixão, o pai do terror nacional, para chamar a atenção das pessoas para as campanhas de incentivo (1) a doação de sangue, (2) a luta contra a discriminação e o preconceito, sejam eles quais forem, e (3) a diversidade artística. 


E o que não falta são filmes, séries, games, HQ’s, livros e mais livros sobre todo tipo de vampiro que possa imaginar. Há guerreiros, reis, príncipes, estudantes, sexys, aterrorizantes, assassinos cruéis, heróis, loucos, matadores de vampiros que não seguem normas, solitários, sombrios, traficantes, purpurinados, tão brancos que brilham como mármore polido, que queimam à luz do sol, que andam de dia, amantes da natureza... 

Tem aqueles que fazem Diários, que dão Entrevistas, os da Academia, os da Irmandade, os dos Cárpatos, os Insaciáveis, os que têm Laços de Sangue, os que usam Sombrinha e lista que segue. Enfim, há para todos os gostos e desgostos. Sem esquecer o mestre de todos, Drácula, é claro! 

Tentei trazer uma seleção um pouco diferente para este dia especial: 





A Menina Mais Fria De Coldtown (Holly Black) – os vampiros são uma realidade e os humanos sabem de sua existência. A autora nos traz uma história sombria e muito sangrenta sobre ódio e vingança, culpa e horror, amor e abominação em que Tana, jovem corajosa, está na iminência de se transformar em uma vampira. Por isso ela se dirige a uma das várias Coldtowns, cidades altamente muradas criadas pelo governo para “acomodar” os vampiros, os infectados (chamados de Resfriados) e aqueles que procuram a imortalidade. E num mundo globalizado, os governantes e os vampiros líderes das Coldtowns se unem para realizar um reality show transmitido para fora dos portões dessas cidades, criando adoradores e simpatizantes entre os humanos, atraídos pelo glamour dos filhos da noite. Tem resenha no blog


Vampiros eram contos de fadas e magia. Eles eram o lobo na floresta que corria na frente até a casa da vovozinha, o chefão do videogame que poderia ser caçado sem culpa, o monstro que nos tentava ir à cama dele, a poderosa besta eterna que alguém poderia vir a ser. Os belos mortos, la belle mort






Fome De Viver (Whitley Strieber) – Miriam Blaylock é uma mulher meiga, linda, mas muito cruel e fria, que tem como vantagem a escuridão, a sedução e outras habilidades que a preservam jovem e bela por séculos. Ninguém, homem ou mulher, está a salvo de seus carinhos fatais. Mas por ser uma criatura extremamente solitária ela sai em busca de companhia, de um amante humano a outro que, quando “infectado”, se torna um híbrido, sedento de sangue humano como ela, mas cuja juventude tem prazo de validade e que se transforma em um (não)morto consciente, pois não pode morrer. Fato que faz com que Miriam entre em contato com a Dra. Sarah Roberts, especialista em envelhecimento. O autor brinca com a ideia do vampiro, palavra nunca usada no livro, pois sua personagem não possui presas e sequer se transforma em uma criatura da noite. Nada disso. Nós, leitores, é que assumimos se tratar de uma vampira pelo fato de se alimentar de sangue e da tão almejada imortalidade. Um romance gótico inesperado com cenas eróticas e sangrentas. Tem filme. 


– Lâmia – explicou Miriam, enquanto Sarah acariciava com os dedos as pedras minúsculas. – Seu alimento é a juventude. Seu símbolo é o arco-íris, por causa de sua beleza e evanescência. Ela é imortal. O mosaico é da cidade perdida de Palmira. 






Eu Sou A Lenda (Richard Matheson) – uma praga assola o mundo, transformando todas as pessoas do planeta em criaturas da noite sedentas de sangue que habitam nossos pesadelos mais sombrios. Nesse cenário pós-apocalíptico, Robert Neville pode ser o último ser humano na Terra. Ele passa seus dias em busca de comida e suprimentos, lutando contra as dificuldades encontradas no que agora é um território desolado e para manter-se vivo e são, pois a solidão é asfixiante, assim como as lembranças e emoções do passado. Um clássico da ficção científica e do terror que traz explicações de forma científicas e médicas, sem as tradicionais crendices, sobre os sintomas do vampirismo. Tem filme. 


Até mesmo a tristeza mais profunda enfraquecia com o tempo, até mesmo o desespero mais agudo não cortava mais como antes. A maldição do torturado, pensou, é crescer acostumado até mesmo com o açoite. 






Salem (Stephen King) – a história se passa em Jerusalem’s Lot ou 'Salem’s Lot como seus moradores costumam chamar. Tudo começa quando três pessoas se mudam para a cidade e uma delas decide abrir um antiquário na sinistra Casa Marsten, marcada por assassinatos violentos que ocorreram nela anos atrás. Os destinos desses três forasteiros se cruzam com os de outros quatro moradores quando circunstâncias terríveis começam a perturbar a rotina da cidade e uma criança é encontrada morta e várias pessoas desaparecem sem deixar vestígios enquanto outras são acometidas por uma inusitada doença. O romance é cheio de mistério e calafrios. Não podia deixar o mestre do terror de fora, né? Tem resenha no blog


Se ele sabia o que era a morte? Claro. Era quando os monstros te pegavam. 






O Vampiro De Sussex (Arthur Conan Doyle) – vamos de conto? Mais uma vez Sherlock Holmes é contratado para desvendar um caso simples. Simples? O detetive recebe uma carta desesperadora de um marido que imagina a sua esposa peruana, com quem se casou recentemente, como uma vampira, afinal aconteceram cenas bizarras e inexplicáveis em sua casa. Não é preciso muito tempo para que Holmes chegue a uma solução lógica neste simples caso de vampirismo. O conto também é chamado de A Vampira de Sussex


Tolices, Watson, tolices! Que temos nós a ver com cadáveres ambulantes, que só param quietos em seus túmulos se estacas forem cravadas nos seus corações? É pura loucura. 






Império Do Vampiro (Jay Kristoff) – o calhamaço traz uma fantasia sombria e cheia de batalhas sangrentas, mas com momentos de leveza. Num mundo em que o sol não brilha mais, criaturas das trevas caminham à vontade. Por quase três décadas, os vampiros travam uma guerra contra a humanidade à medida que constroem seu império eterno. Gabriel de León, metade humano e metade monstro, é membro de uma sagrada irmandade dedicada a defender o reino das criaturas da noite. Aprisionado pelos monstros que jurou destruir, Gabriel é forçado a contar sua história. Uma história de batalhas lendárias e amor proibido, de fé perdida e amizades conquistadas, do Rei Eterno e da busca pela última esperança remanescente da humanidade: o Santo Graal. Império do Vampiro é o primeiro volume da aguardada série de fantasia dark de Jay Kristoff, ricamente ilustrada pela artista Bon Orthwick. Começando a leitura. 


Gabriel pôde sentir o cheiro do sangue em pó de onde estava. Denso, saboroso e com o travo adocicado de cobre. Sua pele formigou com o cheiro. Seus lábios se entreabriram em um sussurro. 



Não deixe de comemorar o dia mais vermelho-sangue do ano. 






FELIZ DIA DO VAMPIRO! 




Doe livros, presenteie livros ou, apenas, indique livros. 
Incentive a leitura! 














Até a próxima! 
Beijos mil! :-) 

Criss 





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