Splish Splash No Dia Do Beijo!

Olá, Perdidos! Hoje é o Dia do Beijo! Que belezura! Quem não gosta de dar umas beijocas que levante a mão? O que? Ninguém? Claro! Beijar é bom demais. Na boca então... ninguém duvida disso. Talvez porque ao beijarmos tenhamos aquela promessa de algo mais. Um despertar de reações químicas e físicas que atravessam o corpo e explodem em milhares de sensações que, simplesmente, nos invadem e apoderam-se de nossas emoções. E tudo isso encontra-se na expectativa de um beijo





Mas, será que somos beijoqueiros de nascença ou a prática surgiu e foi sendo compartilhada e aprimorada com a evolução? 


O beijo fulmina-nos como o relâmpago, o amor passa como um temporal, depois a vida, novamente, acalma-se como o céu, e tudo volta a ser como dantes. Quem se lembra de uma nuvem? 

Guy de Maupassant

(1850-1893 
– escritor e poeta francês) 



Afinal De Contas, Qual A Origem Do Beijo? 

Talvez nunca saibamos a resposta para essa pergunta, mas podemos especular. E uma hipótese é que a origem venha do hábito das mães primitivas mastigarem a comida sólida antes de passarem à boca de seus filhos, como fazem os pássaros e outros animais. Na verdade, esse costume ainda permanece em muitas tribos espalhadas pelo mundo. 

Contudo, eu me refiro ao beijo consciente e devidamente documentado em texto, pintura, desenho ou algum tipo de rabisco ou marca. Se algum de nossos ancestrais das cavernas lascou uma beijoca em alguém não sabemos. Em nenhuma caverna já descoberta havia uma pintura ou artesanato que comprovasse a prática que, se foi realizada, deve ter ficado gravada apenas em sua memória. Ou talvez a caverna certa ainda esteja aguardando ser explorada. Quem sabe? 

Nem os egípcios, conhecidos por seus papiros ao melhor estilo Playboy, registraram os beijos de seu povo, de seus faraós e muito menos de seus deuses. Bizarro demais? Íntimo demais? O que haveria por trás do pó de khol aplicado nos olhos e do carmim em suas bocas para que uma civilização que tinha o hábito de registrar tudo deixasse o beijo de fora? 





O que sabemos é que o registro mais antigo de beijos vem do Oriente. Já repararam que é sempre por essas bandas que as coisas começam? Enfim... Os hindus já estavam na frente quando o assunto era beijar. A prática foi averbada de forma muito sensual “Amo beber o vapor de seus lábios” no livro Satapatha Brahmana, texto religioso e sagrado de rituais védicos em, aproximadamente, 1200 a.C. 

Acredita-se que a primeira descrição do beijo na boca tenha ocorrido por volta de 1500 a.C. “Pôs a sua boca em minha boca, fez um barulho e isso produziu em mim um prazer”. A representação ficou registrada no Mahabharata, poema épico clássico de autoria de Krishna Dvapayana Vyasa, o lendário compilador dos vedas, e considerado pelos hindus como uma narrativa histórica real com mais de 74 mil versos em sânscrito e mais de 1,8 milhões de palavras! É fato. 

E não podemos esquecer outro texto hindu muito mais explorado e disseminado mundo afora: o Kama Sutra. Atribuído ao filósofo indiano Vātsyāyana, o livro ao todo possui 7 volumes onde 1250 versos são distribuídos em 36 capítulos ao longo de 64 seções, retratando o comportamento sexual humano. 


Um beijo é um segredo que se diz na boca e não no ouvido. 

Jean Rostand

(1894-1977 
–  biólogo, filósofo moralista e historiador francês) 



O compêndio sobre o prazer foi escrito entre 400 a.C. e 300 d.C., todavia sua forma atual data do século 2 d.C. Nele são descritos vários tipos de beijos, onde e como beijar, joguinhos entre os beijoqueiros, como instigar seu parceiro, limpeza oral completa, cuidados com os dentes... Um completo manual do usuário que esmiúça a prática, a ética e a moral do beijo. O beijo na boca era uma comunhão entre parceiros tão ou mais importante que o próprio ato sexual. 



É fácil deduzir que se os hindus não inventaram, com certeza, aprimoraram a deliciosa prática do beijo. Mas foram os soldados do conquistador Alexandre, o Grande da Macedônia que, após abandonarem sua campanha na Índia entre os anos 327 e 325 a.C., difundiram os ensinamentos desse costume por onde passaram. A partir daí o prazeroso toque de lábios começou a se espalhar como rastilho de pólvora. 

Então justifique o esforço dos soldados macedônios e beije muuuuiiitooo! 

 



 FELIZ DIA DO BEIJO! 




Doe livros, presenteie livros ou, apenas, indique livros. 
Incentive a leitura! 






Até a próxima! 
Beijos mil! :-) 

Criss 


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