[ESTANTE DO NOEL] Vendo 44 Crepúsculos Com “O Pequeno Príncipe”



Olá, Perdidos! O Pequeno Príncipe, livro de Antoine de Saint-Exupéry, foi publicado em 6 de abril de 1943 e desde então não parou de encantar crianças e adultos. Se você ainda não leu, não perca mais tempo. Aproveite a época natalina e seja cativado por este pequeno herói. 





Um piloto, que é o autor do livro e o narrador da história, cai de avião no deserto do Saara. Ele tenta consertar sua aeronave, mas acaba adormecendo. Ao acordar se depara com um garotinho que lhe pede para desenhar um cordeiro numa folha de papel. Ele chama o menino de Pequeno Príncipe. 

O menino conta ao piloto sobre seu planeta natal, o asteroide B-612, que é bem pequeno e que possui uma única e especial flor e três vulcões, sendo um inativo, além dos baobás que cismam em querer crescer. Ele narra suas aventuras percorrendo outros planetas antes de chegar à Terra. 

O garoto explica que precisa de um cordeiro para comer os baobás que crescem em excesso em seu pequeno planeta, mas que não machuque sua estimada flor. Uma tarefa difícil para o piloto que se sente frustrado por nunca os adultos terem entendido seus desenhos quando era criança. 

Abandonados no deserto os dois tornam-se amigos e descobrem o verdadeiro significado das coisas e o que realmente vale a pena na vida. 



Talvez você conheça o livro como sendo o preferido de dez entre dez Misses, aquelas que disputam o concurso de beleza. Nossa, fui longe! Mas a verdade é que, embora tenha uma narrativa simples e uma história bastante inocente, nos provoca reflexões absurdamente profundas. 

O Pequeno Príncipe é uma parábola que sem você perceber discute questões filosóficas intensas e tenta resgatar a criança que se perdeu quando nos tornamos adultos. Muitos críticos e leitores afirmam que a história é, na verdade, sua autobiografia


Pequeno Príncipe by Gocase 



Desta vez eu li a edição cuja tradução é de Mário Quintana. Só para ser diferente. Para quem conhece o livro original, como eu, vai reparar que há algumas coisas diferentes na tradução, mas nada que modifique o verdadeiro sentido do que está escrito. Pelo contrário, deu uma nova força à história. 

Segundo Elena Quintana, sobrinha-neta do poeta, Mário Quintana costumava dizer: “traduzir é fazer estrear um autor em nova língua” e “traduzir não é só versar palavras, mas, sim, versar ideias”. 

Destaquei as frases que considero as mais importantes. Delicie-se e reflita! 


Os grandes nunca compreendem nada por si mesmos, e é cansativo para as crianças estarem sempre e sempre a lhes explicar as coisas. 




Ai de mim, não sei ver cordeirinhos no interior de caixas fechadas. Talvez eu seja um pouco como a gente grande. Pois tive de crescer. 





– Nunca se deve escutar as flores. A gente deve simplesmente olhá-las e respirar o seu perfume. 





– Bem, eu terei de suportar a presença de duas ou três lagartas se quiser conhecer borboletas. 





– É a mais difícil de todas as coisas. É muito mais difícil julgar-se a si mesmo do que julgar aos outros. 





Para ti, eu não passo de uma raposa, igual a milhares de outras raposas. Mas se tu me domesticares, então sentiremos necessidade um do outro. Eu serei única em todo o Universo... 





– Só compreendemos as coisas que domesticamos – disse a raposa. – Os homens não têm mais tempo para compreender coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas não há loja onde se possa comprar amizade, e assim os homens não têm mais amigos. Se quiseres um amigo, domestica-me. 





Somente com o coração é que se pode ver direito, o que é essencial é invisível para os olhos. 





– É o tempo que gastaste com a tua rosa que assim a torna tão importante. 





És responsável, para sempre, pelo que domesticaste. 





Todos os homens têm as estrelas – respondeu ele. – Mas as estrelas não são a mesma coisa para todos os homens. 



Frase bônus que eu, simplesmente, adorei: 


E o pequeno príncipe rebentou numa gostosa gargalhada, que me irritou bastante. Eu gosto que as minhas desgraças sejam tomadas a sério. 



FICHA TÉCNICA 


Título: O Pequeno Príncipe   
Título Original: Le Petit Prince    
Autor: Antoine de Saint-Exupéry  
Ano: 2017 
Páginas: 128  
Editora: Melhoramentos 
Gênero: Ficção Infanto-Juvenil (Clássico)   
Tradutor: Mário Quintana


AUTOR 



Antoine Jean-Baptiste Marie Roger Foscolombe, Conde de Saint-Exupéry, popularmente conhecido como Antoine de Saint-Exupéry nasceu em Lyon no dia 29 de junho de 1900. Era o terceiro filho de uma família aristocrática empobrecida e estudou no colégio jesuíta Notre Dame de Saint Croix e no colégio dos Marianistas, em Friburgo, na Suíça. 

Saint-Exupéry foi um escritor, ilustrador e piloto francês, e o autor do clássico da literatura “O Pequeno Príncipe”, escrito em 1943. 

Piloto militar e civil fez de sua profissão a matéria-prima de seus livros e por isso ficou conhecido como o “poeta da aviação”. 

Em 1926 publicou seu primeiro livro, “O Aviador”. Depois vieram “Correio do Sul” (1929), “Voo Noturno” (1931), “Terra dos Homens” (1939), “Piloto de Guerra” (1942), “Carta a um Refém” (1943) e “O Pequeno Príncipe” (1943), sua obra mais importante e totalmente ilustrado por ele mesmo. “Cidadela”, sua última obra, foi publicada postumamente em 1948. 

No dia 31 de julho de 1944 Antoine de Saint-Exupéry, aos 44 anos, morreu em um acidente de avião, aparentemente abatido por um caça alemão, durante uma missão de reconhecimento. E, assim como seu Pequeno Príncipe, simplesmente desapareceu, seu corpo nunca foi encontrado. Anos depois foi encontrado apenas os destroços do avião que pilotava, a poucos quilômetros da costa de Marselha, na França. 




Até a próxima! 
Beijos mil! :-) 

Criss 





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