Olá, Perdidos! Dia 12 de outubro é o Dia das Crianças. Um dia especial, cheio de brincadeiras e jogos. Mas é um dia para lembrarmos que crianças são, simplesmente, crianças e que elas devem e merecem viver e crescer num ambiente adequado com muito amor e respeito.
Declaração Dos Direitos Da Criança
Aprovada com unanimidade pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 20 de novembro de 1959, e ratificada pelo Brasil em sua Constituição, a Declaração dos Direitos da Criança enumera os direitos e as liberdades de que toda criança precisa, para desfrutar de uma vida normal e saudável.
Na verdade, muitos desses direitos e liberdades já se encontram na Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948. Mas como se pensou nas condições especiais da criança, concluiu-se que deveria haver uma declaração específica para ela. Afinal, “a humanidade deve à criança o melhor de seus esforços”.
As crianças e os adolescentes têm todos os direitos humanos, não porque são "o futuro", mas porque são seres humanos. Hoje.
Direitos Da Criança
- Direito à igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade. A criança, sem qualquer exceção, distinção ou discriminação, gozará de todos os direitos enunciados nesta Declaração.
- Direito à proteção especial para o seu desenvolvimento físico, mental e social. Visando, sobretudo, os melhores interesses da criança, em condições de liberdade e dignidade.
- Direito a um nome e a uma nacionalidade, desde o seu nascimento.
- Direito à alimentação, moradia e assistência médica adequadas para a criança e a mãe. A criança gozará dos benefícios da previdência social para crescer e criar-se com saúde. A mãe terá direito a cuidados pré e pós-natais.
- Direito à educação e a cuidados especiais para a criança física, mental ou socialmente deficiente.
- Direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade, a fim de ter o desenvolvimento completo e harmonioso de sua personalidade. Viver num ambiente de afeto e segurança tanto moral quanto material. Ficam a cargo da sociedade e das autoridades públicas propiciar cuidados especiais ao menor abandonado e aos que carecem de meios adequados de subsistência.
- Direito à educação gratuita e ao lazer infantil. A educação deve pelo menos ser efetuada nas etapas elementares da escola para que a criança tenha condições de igualdade de oportunidades e se tornar um membro útil à sociedade. E tanto a sociedade quanto as autoridades públicas deverão se empenhar em fazer a criança desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras.
- Direito a ser socorrido e protegido em primeiro lugar, seja qual for a circunstância.
- Direito a ser protegido contra o abandono, a crueldade e a exploração no trabalho. Não será objeto de nenhum tipo de tráfico. Não se deverá permitir que a criança trabalhe antes de uma idade mínima adequada; em caso algum será permitido que a criança dedique-se, ou a ela se imponha, qualquer ocupação ou emprego que possa prejudicar sua saúde ou sua educação, ou impedir seu desenvolvimento físico, mental ou moral.
- Direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos. A criança será protegida contra atos de discriminação racial, religiosa ou de qualquer outra natureza. Deve ser educada num ambiente de compreensão, de tolerância, de amizade entre os povos, de paz e de fraternidade universal e sendo consciente de que seu esforço e aptidão devem ser postos a serviço de seus semelhantes.
E já que o assunto é criança, que tal um livro infantil para comemorar?
A dica é Monstro Rosa (Monstro Rosa), obra de Olga de Dios, da Editora Boitatá. E viva a diferença, a pluralidade e o pertencimento!
Olga de Dios é espanhola, vive em Madri e tem 35 anos. Formada em arquitetura e em ilustração, começou a trabalhar como designer e ilustradora em 2006. Desde 2014 dedica-se integralmente à produção de livros infantis. Sua filosofia de trabalho baseia-se em trabalhar de forma lúdica e delicada em temas que ela considera imprescindíveis para a formação cidadã das crianças, como a diversidade afetiva e sexual, a igualdade de gênero e a aceitação de identidades diversas às normativas, o respeito ao meio ambiente, o consumo responsável e a livre divulgação da cultura.
Sinopse e Indicação:
Monstro Rosa é mais do que uma história sobre como as diferenças podem unir as pessoas, mas um verdadeiro grito de liberdade. Seu protagonista é um estranho no ninho: um ser que, antes mesmo de vir ao mundo, já era diferente dos outros.
Ele nasce em um lugar onde tudo é branco, até mesmo seus irmãos, que se distinguem dele em muitos aspectos: Monstro Rosa é grande, peludo, desengonçado e colorido (como o próprio nome sugere).
Cansado de se sentir deslocado, Monstro Rosa decide partir em busca de um lugar onde ele seja aceito do jeito que é. Nesse trajeto, ele faz amigos e descobertas que conduzem o leitor a uma reflexão sobre o que é ser feliz, afinal.
Uma história para entender a diversidade como elemento enriquecedor da nossa sociedade. Monstro Rosa é um grito de liberdade.
Gostaram da dica?
Ser criança é acreditar, imaginar, sonhar, descobrir, brincar, correr, pular, divertir-se, amar, sorrir e, acima de tudo, ser feliz! Criança é o que nós nunca deveríamos deixar de ser. Por isso... Comemore!
12 de Outubro
PARA VOCÊ,
Criança ou Adulto,
FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!
Incentive a leitura!
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